Nossa dinâmica de consumo está em constante evolução. A cada dia temos mais opções de produtos e serviços e, mais do que isso, novas formas de consumi-los. O e-commerce deixou de ser uma alternativa secundária e hoje, para muitas pessoas, é a principal forma de fazer compras.

A adesão de brasileiros aos cartões de crédito e débito, além de outros métodos de pagamento online como PayPal, alterou a realidade de quem paga e recebe. Isso porque comprar pela internet é vantajoso – você tem mais comodidade na compra e na entrega, preços competitivos, praticidade e muitas opções de escolha.

Mas, tudo tem seu preço! De acordo com um levantamento realizado pelo Aite Group, o Brasil é o 5º país com o maior número de fraudes de cartões de crédito e débito no mundo. Porém, vale ressaltar que a compra online não é o maior risco. A maioria das lojas virtuais, aquelas que são honestas e querem trabalhar corretamente, possuem sistemas como o SSL, certificado de segurança, que torna toda página onde o cliente precisa inserir dados pessoais, extremamente segura. Essa ferramenta criptografa de maneira bastante avançada, os dados ali inseridos. Mas se esse não é o principal motivo, qual seria?

Bom, o primeiro motivo são aquelas lojas que de fato, foram montadas para serem fraudes. Fique atento para ver se no momento de inserir os dados do cartão, a URL da loja ficará “https://www” o nome da loja. Se assim for, essa loja está segura para inserir os dados. Agora, se a loja mantiver o “http://www” a loja não está segura e os dados podem ser roubados. Uma outra forma é atentar para o meio de pagamento. Caso a loja utilize um meio de pagamento como Moip, Paypal, BCash, PagSeguro, Mercado Pago entre outros, a sua compra está garantida pois essas empresas realizam uma série de validações para assegurar que a compra é idônea e que tanto o comprador quando o vendedor, não terão surpresas futuras.

Agora, do lado da loja, o maior problema está na utilização de cartões fraudados ou roubados no mundo físico. Isso! Exatamente o que você ouviu. As principais quadrilhas que aplicam golpes na internet iniciam, sua jornada no mundo offline. Um pequeno posto de gasolina, um restaurante de esquina, um caixa eletrônico grampeado, enfim, qualquer estabelecimento ou máquina que possibilite com que o fraudador possa obter todos os dados do cliente para realizar uma compra online. Aí vem a necessidade de ter em sua loja esses meios de pagamentos citados que irão realizar as análises para determinar o risco da fraude naquele pedido ou então você poderá trabalhar com sistemas integrados de antifraude que realizam essas análises diretamente para você. Lembre-se, no mundo virtual, você lojista é responsável pelo risco da fraude, já que não existe ainda a obrigatoriedade de inserir senha, logo essa transação é considerada não presencial.

A fraude eletrônica foi um dos principais problemas encarados pelo e-commerce brasileiro em 2015. De acordo com dados da ClearSale, foram detectadas mais de 700 mil transações indevidas, o que resultaria num prejuízo de mais de R$400 milhões de reais. Se levarmos em consideração o faturamento de 2015, isso representa mais de 1%.

O número de fraudes tem um crescimento diretamente proporcional à adesão do e-commerce como uma das principais ferramentas de compras – fatores como a crise econômica podem agravar ainda mais esse cenário. O resultado é uma alta demanda por sistemas antifraudes – todos os comércios eletrônicos que querem sobreviver precisam investir em segurança.

Tendo isso em vista, a OCDE (Organisation for Economic Co-operation and Development), uma organização que tem como principal objetivo promover políticas para melhorar o bem-estar econômico e social das pessoas ao redor do mundo, renovou suas recomendações sobre proteção de consumidores em e-commerce em março de 2016.

Esta atualização traz recomendações sobre práticas justas de negócios, divulgação de informações, proteção de pagamento, produtos não seguros, além de informações sobre execução das políticas.

Tudo isso colabora para que o consumidor possa confiar cada vez mais em lojas virtuais. Por ser um pilar fundamental da economia que precisa continuar a crescer, é importante que as pessoas tenham experiências de compras positivas nessas plataformas e não deixem de usá-las por falta de segurança.

Algumas plataformas como a VTEX procuram ir além. Após anos de desenvolvimento e certificações a VTEX foi a primeira e ainda, até 2016, é uma das únicas plataformas mundiais a fornecerem a todos os seus clientes a maior certificação de segurança de pagamentos no mundo: o PCI Compliance DSS. Com essa certificação, a plataforma, além de ser certificada como uma das mais seguras do mercado mundial, possibilita com que os lojistas armazenem os dados dos cartões de créditos dos clientes. Além de total segurança, o cliente tem mais uma comodidade na hora de pagar, pois não precisa redigitar os dados. Essa estratégia é conhecida como One-Click-Buy e foi a VTEX a pioneira na comercialização na América Latina.

Essa certificação garante mais agilidade, pois finaliza a compra sem senha e em apenas uma página, além de armazenar os dados de cartão de crédito com muito mais proteção. Ao proporcionar esse nível de segurança, os clientes sentem-se mais tranquilos e confiantes, o que aumenta a chance de comprarem novamente na loja, assim como a taxa de conversão do e-commerce.

Por isso, previna-se! Busque estudar os padrões de compra em seu site para traçar o perfil do consumidor e conseguir identificar comportamentos mais suspeitos, que se distanciam desse perfil. E, ainda mais importante, invista em plataformas seguras e em ferramentas antifraude que te ajudam a detectar essas tentativas e evitá-las com antecedência.