Você, com certeza, já ouviu falar e provavelmente já usa Big Data na sua empresa. Mas você conhece o Small Data? Pequeno no nome, esse tipo de coleta e análise de dados pode trazer grandes resultados quando aplicado em uma loja virtual.

Neste artigo, vamos explicar o que significa esse conceito e mostrar por que o Small Data em e-commerce é uma ferramenta poderosa para o sucesso e crescimento do seu negócio. Vamos lá?

O que é Small Data

Vamos começar explicando o conceito de Small Data e como ele se encaixa na sua estratégia de negócio. Ao contrário da interpretação generalista de uma grande quantidade de dados (o Big Data), o Small Data se refere a recortes de informação desse bolo e oferece uma visão mais profunda de quem o cliente é e como ele se comporta.

Esse tipo de conteúdo pode ser adquirido pela observação de apenas uma pessoa, ou quantas forem necessárias para definir as buyer personas mais relevantes para o seu negócio. Em conjunto com ferramentas que rastreiam e analisam o uso do e-commerce, é possível extrair insights estratégicos para melhorar toda a experiência do usuário.

Small Data x Big Data

Ou seja, enquanto o Big Data oferece quantidade e comportamento de massa, o Small Data garante qualidade de dados e a interpretação mais pessoal das necessidades do seu público.

Minerar dados sobre seus clientes com quantidade e qualidade é a diferença hoje entre lojas virtuais de sucesso e aquelas que têm muita dificuldade em converter — a resposta para todos os problemas que seu e-commerce pode ter está ali. Por isso, dar atenção a esses dois tipos de coleta é essencial para uma estratégia mais assertiva de mercado e uma preparação melhor para o futuro.

Aplicação do Small Data em e-commerce

Existem diversas formas de coletar o Small Data para a compreensão e interpretação desses dados, seja em entrevistas, pesquisas diretas ou até uma filtragem específica no seu conteúdo de Big Data.

Mas boa parte do sucesso dessa estratégia está em descobrir como essas informações podem melhorar na prática a capacidade de conversão, o aumento do ticket médio e a diminuição de desistências no processo. Veja alguns exemplos de como aplicar o Small Data:

Melhorar as recomendações

As recomendações de produtos em um e-commerce podem ser tanto uma ferramenta efetiva para aumentar o ticket médio quanto um motivo para seus clientes terem uma imagem negativa e se afastarem.

A diferença nesse caso se deve a “o quê”, “quando” e “como”. É uma questão de recomendar o produto certo na hora certa e da forma mais prática para o cliente.

Para responder a todas essas perguntas e atraí-lo para uma compra maior, não basta uma ideia geral de comportamento. O Small Data garante o conhecimento mais particular do uso de cada tipo de usuário: sites que mais acessam, redes sociais que mais usam, formas como mais se comunicam. É adequando a sua estratégia a essas características que se conquista o cliente.

Oferecer mais praticidade

A praticidade é um quesito muito valorizado por usuários que entram em uma loja virtual pela primeira vez. Eles querem encontrar o produto que desejam, passar pelo processo todo com facilidade e pagar da forma que lhes for mais conveniente.

Para oferecer todas essas vantagens em um único e-commerce, não é suficiente trabalhar com dados generalizados de comportamento. O diretor que busca mais notoriedade para o site da loja virtual precisa ir mais a fundo, conhecer de verdade as dificuldades e vontades de perfis representativos do seu público.

Com uma ideia mais pessoal do seu usuário, é possível fazer alterações que sejam relevantes e deem muito resultado, como mudar o processo de cadastro, fazer ajustes na busca de produtos ou oferecer os meios de pagamento mais práticos para o seu tipo de cliente.

Resolver o problema de carrinhos abandonados

Um dos grandes esforços das empresas que investem em e-commerce é trabalhar com os clientes que desistiram da compra no meio do caminho — são pessoas que se interessaram pelo produto, se dispuseram a comprar, mas por algum motivo não concluíram o processo.

O Small Data pode te dar mais insights exatamente nesta questão: o motivo da desistência. Observar e analisar o comportamento individual de usuários é uma forma de identificar dificuldades no processo, informações insuficientes que confundam ou etapas que não parecem tão seguras.

Além disso, entender a razão de perfis específicos não completarem a conversão dá mais munição para entender como fazê-los voltarem para finalizar a compra, da mesma forma que os produtos recomendados no primeiro tópico.

Conquistar e reconquistar são vitórias de um e-commerce que não se alcançam apenas com volume de dados, mas com um conhecimento maior das características de cada pessoa.

Small Data como ferramenta estratégica de negócio

Portanto, não é só o Big Data que tem papel importante no sucesso de um e-commerce. A união de Big e Small, cada um com seu escopo definido e metodologia de análise bem desenhada, é a solução estratégica para converter mais e ganhar mais visibilidade. Isso, claro, desde que o seu processo de coleta e estudo esteja bem integrado ao sistema ERP da empresa.

A própria criação e o estudo das buyer personas são um exemplo de como a análise de Small Data pode ser o início de um planejamento mais focado para o futuro, com um objetivo traçado e uma boa ideia do caminho para atingi-lo.

Esse conhecimento é poderoso quando utilizado em conjunto com o setor de marketing e de vendas, para atrair o seu público da forma certa e dar a ele todas as ferramentas para completar a compra sem obstáculos no caminho.

Resumindo, a utilização de Small Data em e-commerce é uma busca por oportunidades. Entender melhor o seu público, seus desejos, frustrações e hábitos de compra é a origem de novos produtos, serviços e até nichos de mercado.

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